terça-feira, 21 de abril de 2015

QUAIS AS LÍNGUAS MAIS DIFÍCEIS DO MUNDO.

Tirei, esse artigo da Super Interessante:

Aprender uma nova língua não é fácil, mas por que algumas são mais difíceis que outras? Dois motivos. Primeiro, a distância entre elas na árvore genealógica dos idiomas. Quanto mais próxima, mais fácil de aprender. Outros critérios contam, como alfabeto e pronúncia. Mas o segundo motivo é motivação, segundo linguistas e professores. Ela faz a diferença. Ou seja, você pode até ficar fluente em !Xóõ (pronuncia-se estalando a língua no céu da boca), mas vai precisar de mais tempo. E muita paciência. 


Legenda 
FAMÍLIA LATINA - Línguas que se originaram da mistura do latim com dialetos populares da Europa e se modificaram ao longo do tempo. 

OUTRAS FAMÍLIAS 
ALFABETO LATINO - Pode ganhar caracteres para representar sons que não existem nas línguas latinas. Mas a base continua a mesma. 

OUTROS ALFABETOs 
LÍNGUA TONAL - Tem palavras que mudam completamente o significado, dependendo da entonação que se usa para pronunciar. 

NÚMERO DE NATIVOS - Pessoas que têm esse idioma como língua materna. 


Fácil 
Idiomas com mesma origem têm mais semelhanças. As línguas latinas são como primas que cresceram juntas, mas se afastaram. Francês é mais difícil que espanhol e italiano porque teve influência germânica (exemplo: chic vem do alemão schick). E o inglês é a amiga que se enturmou: somos mais suscetíveis a aprender a língua que está em todo lugar. 


Espanhol 
Número de nativos - 390 milhões 

Família latina 

Alfabeto latino 


Italiano 
Número de nativos - 80 milhões 

Família latina 

Alfabeto latino 


Francês 
Número de nativos - 220 milhões 

Família latina 

Alfabeto latino 


Romeno 
Aprender a língua do Conde Drácula não é assim tão difícil. Existem aproximadamente 500 palavras semelhantes ou até iguais entre romeno e português. Um exemplo é "superior", que se escreve e pronuncia da mesma forma. 

Número de nativos - 24 milhões 

Família latina 

Alfabeto latino 


Inglês 
Número de nativos - 400 milhões 

Outras famílias - Germânica 

Alfabeto latino 


Médio 
Aqui entram idiomas de famílias diferentes, mas quase sempre com o mesmo alfabeto: o latino, o mais usado no mundo. Mesmo línguas de outras famílias ficam mais próximas quando usam o mesmo alfabeto de base. Neste caldeirão de letras latinas, está a maioria dos idiomas da Europa. 


Alemão 
Número de nativos - 100 milhões 

Outras famílias - Germânica 

Alfabeto latino 


Islandês 
Número de nativos - 320 mil 

Outras famílias - Germânica 

Alfabeto latino 


Polonês 
Número de nativos - 42,7 milhões 

Outras famílias - Eslava 

Alfabeto latino 


Finlandês 
É uma das raras línguas ocidentais que não deriva do tronco indo-europeu, mas do urálico (junto com o húngaro e o estoniano). A diferença aparece principalmente na pronúncia, cheia de vogais. Às vezes lembra o japonês. 

Número de nativos - 7 milhões 

Outras famílias - Fino-permiana 

Alfabeto latino 


Turco 
Número de nativos - 73 milhões 

Outras famílias - Turcomana 

Alfabeto latino 


Grego 
Inspirou o latim, origem da língua portuguesa. É, digamos assim, um tio-avô. Então, mesmo com um alfabeto diferente, a expressão "tô falando grego" deveria brincar com outra língua, pois o grego está longe de ser o idioma mais difícil do mundo. 

Número de nativos - 13 milhões 

Outras famílias - Helênica 

Outros alfabetos - Grego 


Difícil 
O aprendizado de uma língua passa pela escrita. Aqui nos deparamos com letras, ideogramas e sinais que nos são estranhos. E muitas dessas línguas são tonais, o que dificulta. A palavra vietnamita khao, por exemplo, pode significar "ele", "ela" ou "branco", dependendo do tempo levado para falar as vogais.


Vietnamita 
Número de nativos - 73 milhões 

Outras famílias - Mon-khmer 

Alfabeto Latino 

Língua tonal 


Russo 
Número de nativos - 164 milhões 

Outras famílias - Eslava 

Outros alfabetos - Cirílico 


Tailandês 
Número de nativos - 60 milhões 

Outras famílias - Kradai 

Outros alfabetos - khmer 

Língua tonal 


Mandarim 
Número de nativos - 885 milhões 

Outras famílias - Sino-tibetana 

Outros alfabetos - Logograma 

Língua tonal 


Japonês 
Assim como no mandarim, aprendizes de japonês precisam memorizar milhares de ideogramas. São dois sistemas silabários e cinco de escrita. Haja coração (e memória) para encarar essa língua. 

Número de nativos - 127 milhões 

Outras famílias - Japônica 

Outros alfabetos - Logograma 

Língua tonal 


Coreano 
Número de nativos - 71 milhões 

Outras famílias - Língua isolada 

Outros alfabetos - Hangul 

Língua tonal 


Árabe 
O árabe é tão difícil de aprender a ler que o lado direito do cérebro (responsável por dar uma leitura geral das letras) fica sobrecarregado e simplesmente desliga, deixando o lado esquerdo se virar sozinho. 

Número de nativos - 206 milhões 

Outras famílias - Semítica 

Outros alfabetos - Árabe 


Quase impossível 
O sistema vocal complexo de alguns idiomas exóticos torna a tarefa de aprendê-los quase impossível. O que vai fazer diferença, daqui para a frente, é a determinação e a força no gogó. Há registros de africanos que desenvolveram caroços na laringe por causa do !Xóõ. 


Tuyuca 
Só consoantes simples, poucas vogais nasais e um amplo vocabulário. Calma que piora: para os indígenas da Amazônia que dominam a língua, a única forma de afirmar algo é terminando a frase com um verbo (Yoda tuyuca fala?). 

Número de nativos - menos de mil 

Outras famílias - Tukano oriental 


!Xóõ 
Em Botsuana, na África, as pessoas conversam usando cliques (estalos feitos com a língua no céu da boca). O alfabeto é construído com cinco cliques básicos e 17 adicionais. 

Número de nativos - 2,5 mil 

Outras famílias - Khoisan 


Fontes Neide González, professora de linguística da USP, especializada em aprendizagem de língua estrangeira; Heloísa Salles, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Linguística/UnB; Cláudia Mendes Campos, professora da UFPR; Cambridge Encyclopedia of Language; SIL International.


http://super.abril.com.br/cultura/quais-linguas-mais-dificeis-aprender-638148.shtml

quinta-feira, 16 de abril de 2015

TOP 4 DE MATÉRIAS QUE NÃO EXISTEM MAIS !!!

TOP 4 DE MATÉRIAS ESCOLARES QUE NÃO EXISTEM MAIS !!!

Educação Moral e Cívica ( EMC ) : Anos atrás, tinhamos no currículo escolar a disciplina de '' Educação Moral e Cívica ''. A aula trabalhava com questões relativas a sociedade. Naquela época , a Lei 869 de 12 de setembro de 1969, estabeleceu, em caráter obrigatório, como disciplina e, também, como prática educativa, a “Educação Moral e Cívica” em todos os sistemas de ensino no Brasil. A disciplina tinha muitas finalidades, dentre elas o fortalecimento da unidade nacional e do sentimento de solidariedade humana, o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade e o preparo do cidadão para o exercício das atividades cívicas com fundamento na moral, no patriotismo e na ação construtiva, visando o bem comum. Mas, os anos passaram e a disciplina foi extinta de maneira equivocada do currículo escolar.

Fonte: http://www.mundojovem.com.br/artigos/educacao-moral-e-civica-no-curriculo-escolar


O . S . P . B ( Organização Social e Política do Brasil ) : era uma disciplina do ensino básico no Brasil, entre 1962 e 1993 O ensino de OSPB foi proposto por Anísio Teixeira, durante o governo de João Goulart, na Indicação Nº 1 do Conselho Federal de Educação, de 24 de abril de 1962. Conforme o conselheiro Newton Sucupira, o seu estudo deveria servir para apresentar aos jovens estudantes as instituições da sociedade brasileira e a organização do Estado, a Constituição, os processos democráticos, os direitos políticos e deveres do cidadão. Seus modelos eram a "Instrução Cívica" francesa e a "American Government" americana.Após o golpe militar de 1964, as sucessivas reformas da educação, com a criação da disciplina Educação Moral e Cívica (EMC) chegou a extinguir as disciplinas de Sociologia e Filosofia, reunindo parte do seu conteúdo sob a OSPB. As duas matérias foram tornadas obrigatórias pelo Decreto-Lei 869, de 1969, e extintas pela Lei 8.363,       de 1993.Em 2013, o deputado Valtenir Pereira apresentou um projeto de lei para reinstituir o ensino de EMC e OSPB.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Social_e_Pol%C3%ADtica_do_Brasil

 Estudos Sociais : Os Estudos Sociais para os pequenos ajudam-nos a crescer socialmente, a se localizarem em seus espaços geográficos e no tempo cronológico, dentro do processo evolutivo da humanidade. Por meio dos Estudos Sociais, a criança consegue perceber-se como um ser social.
O educador deve escolher metodologias adequadas à idade e os conceitos devem ser abordados de maneira gradativa e interligada, com respeito ao estágio de desenvolvimento do pensamento da criança e suas experiências para trabalhar esta área do saber.

Fonte: http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/estudos-sociais.html

Latim : Até 1964, o latim era obrigatório nas escolas brasileiras, considerado uma língua culta, que só as pessoas com um alto nível cultural e intelectual poderiam entender. Mas , justamente por ninguém no planeta utilizar essa língua para se comunicar, os estudantes se perguntavam o porquê de estudar uma língua morta. Depois da década de 60. Mas, devemos tomar muito cuidado ao dizer que uma língua morreu. 

http://www2.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/projetos/revista/index.php/lanterna/75-linguas-mortas-elas-deixaram-mesmo-de-existir


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