quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Artigos | Artes, Biologia e História

Artigo de Artes: Até onde a arte é arte?

 Mais precisamente, até à arte contemporânea, que abusa do estranhamento e da contravenção aos suportes e materiais artísticos que estamos acostumados. Essa arte chegou em um nível novo, mas comparável, por exemplo, ao que fez a vanguarda europeia do dadaísmo no século XX: trazendo o estranhamento quando as pessoas viam coisas que aparentemente se tratavam de representações de nada ou então lixo, entulho - sendo tudo menos arte.

 Assim, as pessoas criticavam ferozmente o que viam sendo exposto como arte, enquanto alguns defensores até mesmo diziam que aquilo era um mero exercício de sensibilidade artística. Nesse sentido, outros até mesmo diziam que os ricos que compram essas obras seriam mais intelectualizados e melhores apreciadores da arte, mais ''entendidos'' do que a população comum que não compreende exatamente o que vê e seria analfabeta artística.

 Na verdade, a arte atual, bem como foi o dadaísmo, é uma crítica sobre o que dizem ser arte, principalmente àquela que seria arte apenas aos intelectuais, e também uma forma de mostrar que cada um vê a arte de sua maneira. Duchamp, quando trouxe o mictório intitulado de A fonte (ver imagem abaixo), achava engraçado aquilo ser considerado arte, ou seja, são críticas ao que dizem ser correto, certo. Afinal, cada um vê a arte como quer.

A fonte

Artigo de Biologia: O incrível poder de regeneração das planárias

  Antes de falar desse incrível poder de regeneração destes seres incríveis, explicarei o que são planárias. Se você acha vermes asquerosos, com certeza você não conhece as planárias, que são vermes de vida livre do Filo Platyhelminthes, elas possuem dois ''olhos'', que na verdade se chamam ocelos, eles apenas capturam estímulos luminosos sem formação de imagens. Esses vermes têm aversão a luz, possuem sistema digestório incompleto, isto é, sem ânus, e vivem na água doce, na terra (como as geoplanas) e no mar. Algumas não passam dos 2 centímetros enquanto outras atingem até os 60 centímetros.

 Todos os vermes turbelários platelmintos, ou seja, basicamente as planárias, apresentam este poder de regeneração! Você pode cortar uma planária ou uma geoplana ao meio e as duas partes sairão andando por aí e em poucos dias elas se regenerarão por completo, embora em alguns casos a regeneração possa falhar.

  Isso só é possível graças a uma célula especial chamada de neoblasto, que vai se diferenciando em diversos tipos de tecidos até por fim regenerá-lo completamente! Há um estudo do século XIX que mostra que elas conseguem se regenerar de uma parte bem pequena de seu corpo, mas muito pequena mesmo. E por causa dessas capacidades, esses animais são muito estudados pelos pesquisadores que investigam a regeneração. Outras observações curiosas é que fazendo um determinado tipo de corte ela pode ficar com duas cabeças (ou até mais), além disso a boca das planárias fica na região ventral, bem no centro de seu corpo.

Regeneração na cabeça de uma planária

Artigo de História: O saque de relíquias fortalecendo o terrorismo

 O Oriente Médio é um local de tensões desde os primórdios da humanidade, por causa das religiões divergentes e também por causa do petróleo, esses são os dois principais motivos. Contudo, nesses últimos anos vemos que o Estado Islâmico vem cometendo diversos crimes de guerra, e um deles é o saque e a destruição de relíquias, tal organização é provinda da ordem sunita do povo muçulmano, que costuma ser pacífica - sendo os xiitas, geralmente, os mais radicais. 

 Além dessa informação curiosa, segundo a interpretação deles do Corão/Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos), tudo que veio antes de Maomé deve ser destruído - lembrando que Maomé é a principal figura da religião depois de Alá, Deus para eles. Tendo isso em vista, saiba que Maomé nasceu em 571 d. C., isto é relativamente recente comparado com personagens de outras religiões, com isso eles se aproveitaram que a região de atuação deles é a Mesopotâmia, berço da humanidade, onde surgiu a primeira civilização, a civilização suméria em 8000 a. C.

 Por conter tantos monumentos e artefatos milenares, o Estado Islâmico iniciou um processo de destruição de tais objetos e lugares. Também destruíram templos de outras religiões e de outros povos mesopotâmicos, assim, além de matar a história da humanidade, essa organização terrorista usa o valor inestimável das relíquias da Idade Antiga local, para manter seu Estado radicalista, tudo isso só ajuda ainda mais a apagar a história da humanidade.

 Por sorte, muitas relíquias dessa época estão salvas em museus ao redor do mundo, todavia os museus do local de atuação do Estado Islâmico não conseguiram resistir, enquanto isso muitos historiadores e arqueólogos lutam para salvar esses tesouros antes que os terroristas os destruam ou vendam no mercado negro. Nesse âmbito, muitos sítios arqueológicos foram escavados sem autorização alguma com o intuito de encontrar objetos que possam ser vendidos.

 Isto é uma lástima para a humanidade, que vem destruindo a sua história, em vez de preservá-la. Além de todas essas perdas, são cometidas diversas atrocidades com opositores no Oriente Médio e na Europa através de ataques terroristas, que vem se tornando cada vez mais frequente, mostrando que o início do século é uma era de terrorismo, globalização e tensões mundiais. Soma-se a isso, as conspirações que dizem que os Estados Unidos e a Rússia apoiam esse terrorismo e outras guerras locais (como faziam na Guerra Fria), sem falar no petróleo que os Estados Unidos já travou várias batalhas para tê-lo a si. A questão é: preservar o passado, para melhorar o futuro!

Resultado de imagem para estado islamico destrói patrimônios de antigas civilizações
Destruição de estátua milenar mesopotâmica no Museu de Mossul no Iraque em 2015